Ares novos na cápsula.
Trago aqui a poesia de Lanna, que me trouxe uma ponte para o sentimento do qual insisti em querer descobrir, as afinidades sumiram e eu nem percebi.
"entre passado/presente/futuro, o silêncio reina.
sem risos, sem afeto e harmonia,
certifico que entre e dentre tantas
coisas
só nos resta a compreensão
de que o tempo passou e as afinidades
sumiram."
Dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Quando escrevo
Me pergunto algumas vezes,
se o fato de sempre escrever sobre a saudade
tem algum sinficado que possa ser maior do que já tê-la por perto
O fato é que durante os últimos anos
vejo-a crescer e brincar como nunca antes,
Suas características são tão presentes e fortes
Que contemplo-a sentada por entre os bancos da antiga praça
Não existe mais aquela velha fonte,
não ouço mais as risadas das conversas,
Caminho vagarosamente em minha memória
e tudo agora é preenchido por algo desconhecido,
e uma pergunta constante:
"O que existe do outro lado da saudade?"
{carla kassis}
Novembro de 2013
se o fato de sempre escrever sobre a saudade
tem algum sinficado que possa ser maior do que já tê-la por perto
O fato é que durante os últimos anos
vejo-a crescer e brincar como nunca antes,
Suas características são tão presentes e fortes
Que contemplo-a sentada por entre os bancos da antiga praça
Não existe mais aquela velha fonte,
não ouço mais as risadas das conversas,
Caminho vagarosamente em minha memória
e tudo agora é preenchido por algo desconhecido,
e uma pergunta constante:
"O que existe do outro lado da saudade?"
{carla kassis}
Novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Músicas e coisas que existem em nós
"Existo sempre que você pensar em nós
Não tenho tempo pra guardar recordações
Mas o tanto que eu levar de você
Eu deixo um pouco pra me misturar"
(A banda mais bonita da cidade)
Terminei indo, é um pouco do que nós vivemos durante alguns segundos.
Em algum instante da vida, nós terminamos indo, outros chegando.
Mudamos o mundo, (re) inventamos o que chegou ao fim.
Qualquer coisa é feita quando se está indo,
e é inevitável que algo fique para trás.
{carla kassis}
Novembro de 2013
Não tenho tempo pra guardar recordações
Mas o tanto que eu levar de você
Eu deixo um pouco pra me misturar"
(A banda mais bonita da cidade)
Terminei indo, é um pouco do que nós vivemos durante alguns segundos.
Em algum instante da vida, nós terminamos indo, outros chegando.
Mudamos o mundo, (re) inventamos o que chegou ao fim.
Qualquer coisa é feita quando se está indo,
e é inevitável que algo fique para trás.
{carla kassis}
Novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
Coisas que escrevemos quando encontramos um amigo
Nós não sabemos dizer ao certo como acontece. O certo é que em algum momento eles nos olham, e capturam algo de nós. Uma outra parte boa nisso é que eles também deixam um pedaço, uma marca que fica pra sempre, é tudo tão espontâneo que nos acostumamos a apropriar-nos dos seus gostos como se fossem nossos.
Eles não chegam com uma placa dizendo: "quero ser seu amigo" ou "gosto de fazer novos amigos", eles apenas são. Em algum momento vamos discordar, e amigos sabem fazer isso da melhor forma. Nos dão bronca, nos dizem verdades e não abrem feridas por fazerem isso. Sempre chegam com uma malinha cheia de remédios, são especialistas em tudo.
Em outros momentos se transformam em pilares, pontes, cordas fixas e presas para te dá suporte na escalada.
O que mais podemos esperar da vida?
Apenas que a amizade ultrapasse a linha do tempo, e permaneça dentro do eterno.
Para Dilmara Tavares, pelas raízes de verdade que fincaram-se em torno da nossa amizade.
{carla kassis}
02 de Novembro de 2013
Eles não chegam com uma placa dizendo: "quero ser seu amigo" ou "gosto de fazer novos amigos", eles apenas são. Em algum momento vamos discordar, e amigos sabem fazer isso da melhor forma. Nos dão bronca, nos dizem verdades e não abrem feridas por fazerem isso. Sempre chegam com uma malinha cheia de remédios, são especialistas em tudo.
Em outros momentos se transformam em pilares, pontes, cordas fixas e presas para te dá suporte na escalada.
O que mais podemos esperar da vida?
Apenas que a amizade ultrapasse a linha do tempo, e permaneça dentro do eterno.
Para Dilmara Tavares, pelas raízes de verdade que fincaram-se em torno da nossa amizade.
{carla kassis}
02 de Novembro de 2013
...
Há uma doce e singela
beleza, uma tristeza que paira
como aurora do dia,
e que toda manhã se expõem,
se misturam
...
Para quem?
Há muitas coisas em nós,
que nos compõem
como ser único
e infinito no mundo,
sim, seremos infinitos
enquanto o sorriso dure
em nós
no outro
e no além.
{carla kassis}
Novembro de 2013
beleza, uma tristeza que paira
como aurora do dia,
e que toda manhã se expõem,
se misturam
...
Para quem?
Há muitas coisas em nós,
que nos compõem
como ser único
e infinito no mundo,
sim, seremos infinitos
enquanto o sorriso dure
em nós
no outro
e no além.
{carla kassis}
Novembro de 2013
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Outubro ao avesso
Quando a saudade chegou,
ficou por aqui
se espalhou,
e depois
foi brincar
com o infinito
...
(Versinho depois do dia 12 de Outubro)
carla kassis
{Outubro de 2013}
ficou por aqui
se espalhou,
e depois
foi brincar
com o infinito
...
(Versinho depois do dia 12 de Outubro)
carla kassis
{Outubro de 2013}
...
Foto: Arquivo pessoal
Clara,
doce clara
clara dúvida
Antes
claro,
agora
tudo
escuro
carla kassis
{Outubro de 2013}
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Setembro
Eu não sabia o que escrever,
Setembro pareceu ter dias maiores que todos os outros,
horas incontáveis,
Não havia mais poesia,
leitura,
pintura,
vontade,
Era só um mundo parado,
no meio das bolhas de emoções
que fluíam das mais variadas coisas
e situações
Alguns abraços
e algumas memórias,
mas ainda assim
Setembro cortou os dias
sem que nenhuma poesia brotasse,
Como uma terra seca
esperando a chuva
da saudade cair,
para que alguma coisa viesse florescer
Nada veio,
tudo passou em Setembro.
{carla kassis}
Setembro de 2013
Setembro pareceu ter dias maiores que todos os outros,
horas incontáveis,
Não havia mais poesia,
leitura,
pintura,
vontade,
Era só um mundo parado,
no meio das bolhas de emoções
que fluíam das mais variadas coisas
e situações
Alguns abraços
e algumas memórias,
mas ainda assim
Setembro cortou os dias
sem que nenhuma poesia brotasse,
Como uma terra seca
esperando a chuva
da saudade cair,
para que alguma coisa viesse florescer
Nada veio,
tudo passou em Setembro.
{carla kassis}
Setembro de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Um sinal sobre nós
Foto: Arquivo pessoal / Carla Kassis
Mande um sinal,
como a luz do dia,
como uma estrela se fragmentando
rasgando o universo todo,
se espalhando por dentro de nós
Me mande um sinal,
que só eu entenda,
se ainda existimos,
seja onde for,
como for,
e que nós dois vamos sobreviver.
{carla kassis}
agosto de 2013
Um beijo seu
Vez por outra quando Clara beijava o silêncio,
sentia que um pedaço da sua alma ficava exposta a um mundo
que ela não conhecia,
mas que insistia em tentar entrar,
mesmo que fosse para conhecer o perigo,
a dor,
ou talvez,
o próprio amor.
carla kassis
{agosto de 2013}
sentia que um pedaço da sua alma ficava exposta a um mundo
que ela não conhecia,
mas que insistia em tentar entrar,
mesmo que fosse para conhecer o perigo,
a dor,
ou talvez,
o próprio amor.
carla kassis
{agosto de 2013}
Sobras
Quando ela despontou no meio daquela estrada,
sentimos de longe todo o vazio que ela carregava
...
De todas aquelas experiências contadas,
ela tinha agora somente as migalhas do vazio.
{carla kassis}
agosto de 2013
sentimos de longe todo o vazio que ela carregava
...
De todas aquelas experiências contadas,
ela tinha agora somente as migalhas do vazio.
{carla kassis}
agosto de 2013
domingo, 11 de agosto de 2013
No colo de Clara
amor e promessas
não cabem no mesmo colo,
não para Clara
uma vida de promessas
e de amores
as promessas permanecem escritas,
e os amores:
se foram.
carla kassis
{agosto de 2013}
não cabem no mesmo colo,
não para Clara
uma vida de promessas
e de amores
as promessas permanecem escritas,
e os amores:
se foram.
carla kassis
{agosto de 2013}
Para quem?
uma poesia dedicada a alguém
que não vi,
que não sei
se me viu
se passou
se ficou
alguém tão cheio de 'se'
tão longe de mim
ou perto demais
para alguém,
sem mais.
carla kassis
{agosto de 2013}
que não vi,
que não sei
se me viu
se passou
se ficou
alguém tão cheio de 'se'
tão longe de mim
ou perto demais
para alguém,
sem mais.
carla kassis
{agosto de 2013}
Malabarista
na corda bamba da saudade
enlouquecendo por saber que podes
cair em qualquer um dos lados
e ainda permanecer em extrema solidão.
carla kassis
{agosto de 2013}
enlouquecendo por saber que podes
cair em qualquer um dos lados
e ainda permanecer em extrema solidão.
carla kassis
{agosto de 2013}
sem título
nossas conexões
ficaram
azedas
talvez por causa da dúvida
ou talvez por causa da certeza
é, talvez.
carla kassis
{agosto de 2013}
ficaram
azedas
talvez por causa da dúvida
ou talvez por causa da certeza
é, talvez.
carla kassis
{agosto de 2013}
...
amor
simples,
amor
puro,
desses de doses
quentes de boteco,
amor
comum,
amor que se encontra
no quintal de casa,
daquelas casas
que você um dia passou
em frente,
mas nunca ousou entrar.
carla kassis
{agosto de 2013}
simples,
amor
puro,
desses de doses
quentes de boteco,
amor
comum,
amor que se encontra
no quintal de casa,
daquelas casas
que você um dia passou
em frente,
mas nunca ousou entrar.
carla kassis
{agosto de 2013}
terça-feira, 30 de julho de 2013
...
Sou sua paixão cega,
rasgada,
insana,
sem freios
Daquelas que salta no abismo
de sua loucura,
que tenta encontrar
respostas suaves
no seu olhar débil
Sou sua paixão cega,
calada,
quieta,
amordaçada
em um desejo silencioso
e frio.
carla kassis
julho de 2013
rasgada,
insana,
sem freios
Daquelas que salta no abismo
de sua loucura,
que tenta encontrar
respostas suaves
no seu olhar débil
Sou sua paixão cega,
calada,
quieta,
amordaçada
em um desejo silencioso
e frio.
carla kassis
julho de 2013
Texto de quem somos (ou não)
não somos resultados dos seus cálculos,
da projeção que fizeste,
leituras,
autores,
rumores,
espaços ainda não vistos,
projetados
não somos resultados da busca incansável pela originalidade,
o cinema,
poesia,
cacos,
versos,
prosa,
atos
não somos resultados de tanta conversa,
do discurso,
da melancolia,
devaneios,
suor,
frio,
somos ser,
o humano,
sou
o que vier
pra ser.
carla kassis
{julho de 2013}
da projeção que fizeste,
leituras,
autores,
rumores,
espaços ainda não vistos,
projetados
não somos resultados da busca incansável pela originalidade,
o cinema,
poesia,
cacos,
versos,
prosa,
atos
não somos resultados de tanta conversa,
do discurso,
da melancolia,
devaneios,
suor,
frio,
somos ser,
o humano,
sou
o que vier
pra ser.
carla kassis
{julho de 2013}
domingo, 7 de julho de 2013
Preta
Preta linda, cor de jambo,
dessas que sorri com o canto da boca
quando a borboleta chega
bate as asas,
e vai embora
pousar em outras flores brancas,
flores da roça,
da estrada que levanta a poeira...
Preta linda, cor de jambo,
aparece pra tuas flores do Maranhão,
pra tua terra que levanta a poeira
e que deixa saudade.
{carla kassis}
Julho de 2013
dessas que sorri com o canto da boca
quando a borboleta chega
bate as asas,
e vai embora
pousar em outras flores brancas,
flores da roça,
da estrada que levanta a poeira...
Preta linda, cor de jambo,
aparece pra tuas flores do Maranhão,
pra tua terra que levanta a poeira
e que deixa saudade.
{carla kassis}
Julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
Quando julho chegou
Quando Julho chegou, eu pensei que não tivesse ânimo para vê-lo nascer, era como se eu tivesse perdido tudo. Como se aquela casa que eu sonhava em morar, tivessem suas obras paradas. Ela estava ali, inacabada. Na minha frente. Sem ninguém.
Era pra ser assim, só eu e a casa. Pude sentir a casa solitária, olhar por outro ângulo, e entender que aquela construção tinha que ser feita só por mim, e mais ninguém. Ninguém mesmo.
Quando Julho chegou, eu não pensei que fosse capaz de derrubar a casa, e começar tudo de novo.
Derrubei, (re) comecei.
Descobri novas canções.
Tive novas idéias.
Eu senti que os ventos, sopravam em direção a outro rumo.
Virei, acompanhando o ritmo.
Levarei minha casa na bagagem,
com papéis novos para reescrever,
sempre.
A autora / Carla Kassis
Era pra ser assim, só eu e a casa. Pude sentir a casa solitária, olhar por outro ângulo, e entender que aquela construção tinha que ser feita só por mim, e mais ninguém. Ninguém mesmo.
Quando Julho chegou, eu não pensei que fosse capaz de derrubar a casa, e começar tudo de novo.
Derrubei, (re) comecei.
Descobri novas canções.
Tive novas idéias.
Eu senti que os ventos, sopravam em direção a outro rumo.
Virei, acompanhando o ritmo.
Levarei minha casa na bagagem,
com papéis novos para reescrever,
sempre.
A autora / Carla Kassis
O que somos
Somos o canto de uma saudade,
um abraço que não conhecemos,
conversas ainda não ditas,
A melodia da canção do boteco,
copo seco da mesa vazia,
olhar que vagueia,
Somos as mãos suadas,
dança calma,
coração pulsando,
cheiro do vento,
Somos um universo,
a ser descoberto.
{carla kassis}
Julho de 2013
um abraço que não conhecemos,
conversas ainda não ditas,
A melodia da canção do boteco,
copo seco da mesa vazia,
olhar que vagueia,
Somos as mãos suadas,
dança calma,
coração pulsando,
cheiro do vento,
Somos um universo,
a ser descoberto.
{carla kassis}
Julho de 2013
Era
Era nada,
vento,
poeira,
Desejos,
verdades,
mentiras,
Era tudo,
chuva,
rocha
Era nada
dança,
força,
leveza,
Era amor,
só amor.
{carla kassis}
Julho de 2013
vento,
poeira,
Desejos,
verdades,
mentiras,
Era tudo,
chuva,
rocha
Era nada
dança,
força,
leveza,
Era amor,
só amor.
{carla kassis}
Julho de 2013
Julho, som para o coração
Meu amigo Wagner, me mostrou o trabalho do Phill.
Como não se apaixonar?
Eu sei que o seu coração precisa ouvir algo assim também,
o meu ouviu, e pediu pra repetir várias vezes.
Como não se apaixonar?
Eu sei que o seu coração precisa ouvir algo assim também,
o meu ouviu, e pediu pra repetir várias vezes.
sábado, 8 de junho de 2013
O amor que eu quero
Trouxe o álbum dessa moça,
que transpira amor nos acordes,
Lorena Chaves.
É simples assim,
puro amor!
que transpira amor nos acordes,
Lorena Chaves.
É simples assim,
puro amor!
Sem remetente
Quem dera,
quisera,
que ele a olhasse
do jeito que olha o céu
carla kassis
{Junho de 2013}
quisera,
que ele a olhasse
do jeito que olha o céu
carla kassis
{Junho de 2013}
O sino
Todos tocavam o sino da velha capela,
tiravam fotos, sorriam contra o vento
atiravam os braços para o mar
Clara contemplava o sino,
olhava fixamente a areia
só conseguia ouvir
as badaladas da sua respiração
e o soar das memórias perdidas.
carla kassis
{Junho de 2013}
tiravam fotos, sorriam contra o vento
atiravam os braços para o mar
Clara contemplava o sino,
olhava fixamente a areia
só conseguia ouvir
as badaladas da sua respiração
e o soar das memórias perdidas.
carla kassis
{Junho de 2013}
terça-feira, 4 de junho de 2013
Um recado doce para o dia ficar bonito
esteja dentro e fora de você,
seja o sangue que corre nas tuas veias
o teu transpirar,
que te faça acordar,
dormir,
e sonhar com
a paz que excede
todo o entendimento
seja sempre paz.
carla kassis
{junho de 2013}
seja o sangue que corre nas tuas veias
o teu transpirar,
que te faça acordar,
dormir,
e sonhar com
a paz que excede
todo o entendimento
seja sempre paz.
carla kassis
{junho de 2013}
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Dias
Fragmentos de uma dia cheio I
Ela fez de tudo,
foi nada,
sorriu.
Fragmentos de uma dia cheio II
A gente fica preso nessas palavras bobas,
mas, é aqui a nossa casa,
e o nosso coração gosta de repousar aqui.
carla kassis
{maio de 2013}
Ela fez de tudo,
foi nada,
sorriu.
Fragmentos de uma dia cheio II
A gente fica preso nessas palavras bobas,
mas, é aqui a nossa casa,
e o nosso coração gosta de repousar aqui.
carla kassis
{maio de 2013}
O jeito dela
Ela não sabia falar do universo,
filmes,
grandes autores,
teorias,
Ela só sabia olhar estrelas,
dormir e sonhar
carla kassis
{maio de 2013}
quinta-feira, 23 de maio de 2013
O que ela quer
Na verdade tudo o que ela queria
era o silêncio daqueles olhos,
aquecendo os seus
...
Passam os dias,
e ela ainda quer.
era o silêncio daqueles olhos,
aquecendo os seus
...
Passam os dias,
e ela ainda quer.
Som de Clarice
Clarice,
nunca mais tinha ouvido
daí tem sempre alguém
que parece que advinha que a gente
precisava ouvir,
experimentar algo bem doce
naquele teu dia que foi meio 'café com leite'.
Então, deixo Clarice - Capitão Gancho
Quem é ela?
Ela é linda
com o seu sorriso torto
aquele olhar puxado,
seu cabelo bagunçado
cheio de ondas,
sem amarras
...
Ela é como esse poema
cheio de notas
rimadas,
de saltos largados
...
Ela é linda
como o sol de um fim de tarde,
com uma pipa colorida
voando no céu azul
carla kassis
{maio de 20013}
com o seu sorriso torto
aquele olhar puxado,
seu cabelo bagunçado
cheio de ondas,
sem amarras
...
Ela é como esse poema
cheio de notas
rimadas,
de saltos largados
...
Ela é linda
como o sol de um fim de tarde,
com uma pipa colorida
voando no céu azul
carla kassis
{maio de 20013}
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Selos de um amor maior
E de repente,
raízes nasceram
e fincaram-se na terra fértil,
onde o rio de água viva espalhou o amor,
amor que agora brota,
floresce,
me dá sombra e paz,
um amor que com Ele
dura para sempre,
e sempre!
Carla Kassis
{Maio de 2013)
domingo, 5 de maio de 2013
E se eu disser?
Difícil mesmo é quando se quer dizer
e não diz ... e não pode, e acha que não deve
e acha tudo o que pode pra não dizer
o que se quer dizer
A dúvida é amiga íntima daquilo
que se quer dizer,
e seguimos nosso caminho,
e não falamos mais com a dúvida,
nem com ninguém
{carla kassis}
Maio de 2013
e não diz ... e não pode, e acha que não deve
e acha tudo o que pode pra não dizer
o que se quer dizer
A dúvida é amiga íntima daquilo
que se quer dizer,
e seguimos nosso caminho,
e não falamos mais com a dúvida,
nem com ninguém
{carla kassis}
Maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Esperando um sonho
Esperando pelo dia
em que tudo aquilo
será presente,
presente e futuro juntos,
passado no ato,
coisas de agora,
sorrisos trocados,
anos revirados,
sem medo,
sem feridas,
apenas amor, doce, suave,
rompendo o dia,
rasgando as cenas,
espalhando-se no mundo
...
Estou aqui
esperando
a esperança,
em que o amanhã
será nosso,
pra sempre.
<3
{carla kassis}
Abril de 2013
Farpas de abril
''Dói sonhar
...
sozinha''
''O coração virou um beija-flor
que deu seu primeiro voo
...
mas, precisa saber onde chegar,
e onde deve pousar com segurança"
{carla kassis}
Abril de 2013
Maio
Ôooh que saudade de entrar nessa cápsula,
onde sou mais do que penso que sou,
onde sonho, divido, conheço,
refaço, divido, me espalho!
Hoje, eu trouxe mais um de Bukowski
:)
***
"Se eu nunca ver você de novo
Eu sempre vou levar você
dentro
fora
na ponta dos meus dedos
e nas bordas do meu cérebro
e em centros
centros
do que eu sou do
que restou."
onde sou mais do que penso que sou,
onde sonho, divido, conheço,
refaço, divido, me espalho!
Hoje, eu trouxe mais um de Bukowski
:)
***
"Se eu nunca ver você de novo
Eu sempre vou levar você
dentro
fora
na ponta dos meus dedos
e nas bordas do meu cérebro
e em centros
centros
do que eu sou do
que restou."
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Tempos
Tempos de Eclesiastes em que não desejamos passar,
tempos de agora, tempo preciso
Contudo, seja em que tempo for,
sei que Tu estás aqui - ♥
(Ec. 3.1-8)
Abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Lugar secreto
Pouco eu sei
sobre os pavores
que aquele olhar
causava
Nosso céu é o mesmo
seu olhar é distinto
{...}
Cícero Escobar
Caracteres Perdidos
Alegria, alegria!
Manda avisar a alegria,
que meu coração abriu as portas,
que ela pode sentar conosco,
o amor está aqui,
queremos festejar!
{carla kassis}
Abril de 2013
que meu coração abriu as portas,
que ela pode sentar conosco,
o amor está aqui,
queremos festejar!
{carla kassis}
Abril de 2013
Os sonhos de Clara
Clara acordou de um sonho,
na verdade era um pesadelo,
o sonho que Clara sonhou, não era seu,
e a dor de perder um sonho que julgava ser seu,
parece ser maior do que perder o seu próprio sonho
Clara descobriu que existia um novo caminho
para os seus sonhos,
mesmo aqueles perdidos,
nunca sonhados,
nunca vividos,
Clara, na sua inocência de vida,
ganhou uma bússola,
que todos os dias lhe mostra
que o caminho do seu sonho
é real.
Uma caminhada no meio de abril
Na verdade tudo o que nós queríamos,
hoje não é mais,
na verdade nós alimentamos
o que hoje se tornou pesado,
cansativo,
desiludido,
fingido
...
Agora, despido de tudo aquilo que não mais lhe cabe,
vemos que aquilo que tanto queríamos,
nunca foi,
não é,
não será.
Nós, agora e sempre,
seguimos cada um na sua estrada.
{carla kassis}
Abril de 2013
hoje não é mais,
na verdade nós alimentamos
o que hoje se tornou pesado,
cansativo,
desiludido,
fingido
...
Agora, despido de tudo aquilo que não mais lhe cabe,
vemos que aquilo que tanto queríamos,
nunca foi,
não é,
não será.
Nós, agora e sempre,
seguimos cada um na sua estrada.
{carla kassis}
Abril de 2013
Coisas de Abril
Apesar do tempo,
da fadiga,
e de outras coisas mais que nem eu mesma sei dizer o que é,
voltei para dentro da cápsula,
Trouxe amor para dividirmos.
Da autora
Abril de 2013
da fadiga,
e de outras coisas mais que nem eu mesma sei dizer o que é,
voltei para dentro da cápsula,
Trouxe amor para dividirmos.
Da autora
Abril de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Dia da Poesia
14 de Março, Dia da Poesia
Paulo Leminski Filho (Curitiba, 24 de agosto de 1944 — Curitiba, 7 de junho de 1989) foi um escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro.
A música estava ligada às obras de Paulo Leminski, uma de suas paixões, proporcionando uma discografia rica e variada.
Morreu em 7 de junho de 1989, em consequência do agravamento de uma cirrose hepática que o acompanhou por vários anos.
Com carinho da cápsula,
Leminsk
quarta-feira, 13 de março de 2013
Janelas de Clara
Clara,
a moça da janela,
quase sempre contemplando
a sua espera
{carla kassis}
Março de 2013
a moça da janela,
quase sempre contemplando
a sua espera
{carla kassis}
Março de 2013
Som
O meu desafio é andar sozinho
Esperar no tempo os nossos destinos
Não olhar pra trás, esperar a paz
O que me traz
A ausência do seu olhar
João de Barro
Lições
Lição número 01
- Amar -
Lição número 02
- Perdoar -
Lição número (...)
- Esperar -
(...)
Obs: Não esqueça de viver
{carla kassis}
Março de 2013
- Amar -
Lição número 02
- Perdoar -
Lição número (...)
- Esperar -
(...)
Obs: Não esqueça de viver
{carla kassis}
Março de 2013
Bagagem
Clara levou tudo de si,
todo o amor,
toda dúvida,
suas ansiedades,
a esperança
de tê-lo
ainda vivo
(...)
Clara voltou com sua bagagem,
sem dúvidas,
sem ansiedade
e com a certeza
de que não havia mais nada ali,
nada que ela pudesse levar
Só aquela agonia,
que ela levou em dobro
{carla kassis}
Março de 2013
todo o amor,
toda dúvida,
suas ansiedades,
a esperança
de tê-lo
ainda vivo
(...)
Clara voltou com sua bagagem,
sem dúvidas,
sem ansiedade
e com a certeza
de que não havia mais nada ali,
nada que ela pudesse levar
Só aquela agonia,
que ela levou em dobro
{carla kassis}
Março de 2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
O porto e a Clara
- Que dia você vai ancorar por aqui?
Essa era a frase que Clara mais ouvia durante aquelas longas conversas.
No dia em que chegou ao porto,
não viu ninguém,
Eram apenas palavras
ao vento.
carla kassis
{março de 2013}
Essa era a frase que Clara mais ouvia durante aquelas longas conversas.
No dia em que chegou ao porto,
não viu ninguém,
Eram apenas palavras
ao vento.
carla kassis
{março de 2013}
Uma história sobre Lúcia
Lúcia acordou cedo. O sol mal despontou, e ela já estava organizando papéis e pastas para encarar o dia. Uma xícara velha sobre a mesa e pão dormido.
Ela tomava o café enquanto os minutos corriam naquela manhã silenciosa. Refletia sobre a jornada que teria. Tomava goles secos. Um olhar vazio. Pensou em cada “não” que receberia. Juntou a papelada. Pegou a primeira condução e saiu.
O olhar de Lúcia diante das pessoas era desesperador. Nas mãos a foto do irmão debilitado no leito do hospital. Da família que mal conheceu, só restara este. Sem trabalho, a mulher caminha por entre as ruas quase sempre abarrotada, e conversa com um e com outro.
Ela repetia a história inúmeras vezes. Entre uma abordagem e outra, moedas, o sim, o não e os olhares frios. O dia chegava ao fim e as lágrimas de Lúcia também. Voltava pra casa apertada no meio do ônibus.
A foto do irmão suava nas mãos dela, quase como um amuleto. Lúcia vai descendo a ladeira em passos lentos. Duas mulheres a esperam a porta de sua casa. Janaína e Francisca bateram o portão do casebre e entraram com a mulher em silêncio.
Sentadas junto à mesa velha e suja jogaram seus papeis por cima. Cada uma pegou seu saco de moedas e organizadamente separavam o que arrecadaram no dia. Era um momento sagrado a divisão do lucro.
Lúcia ascendeu um cigarro, jogou a foto fora e pensou na próxima história para o dia seguinte.
Carla Kassis
{novembro de 2011}
-coisas que vemos nela -
Há um ser especial,
uma caixinha de música,
um som de paz
Calmaria, suavidade
risos, lágrimas e mãos dadas
recordações, desejos
Há um ser especial,
uma menina,
uma mulher
dedicado para Elen Cris
Carla Kassis
{outubro de 2011}
uma caixinha de música,
um som de paz
Calmaria, suavidade
risos, lágrimas e mãos dadas
recordações, desejos
Há um ser especial,
uma menina,
uma mulher
dedicado para Elen Cris
Carla Kassis
{outubro de 2011}
---
e inevitável não tê-la por perto,
nos surpreendemos quando ela chega,
ficamos ainda mais estáticos quando ela demora aparecer,
causa arrepios,
a mudança é algo que nos amadurece,
sempre.
carla kassis
{Fevereiro de 2012}
nos surpreendemos quando ela chega,
ficamos ainda mais estáticos quando ela demora aparecer,
causa arrepios,
a mudança é algo que nos amadurece,
sempre.
carla kassis
{Fevereiro de 2012}
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Som
e não tem remédio
e não tem cigarro
que acalme o diabo de pensar
o que a gente podia ser
...
o que a gente podia ser?
{Vanguart}
e não tem cigarro
que acalme o diabo de pensar
o que a gente podia ser
...
o que a gente podia ser?
{Vanguart}
Parte
você partiu
p
a r
p a r t
p a r t e
da arte
p a r t i m o s
parte
de n ó s
e mais nada.
{carla kassis}
Fevereiro de 2013
p
a r
p a r t
p a r t e
da arte
p a r t i m o s
parte
de n ó s
e mais nada.
{carla kassis}
Fevereiro de 2013
Coisas sobre nós
perdemos aquele olhar doce
o sorriso,
as mãos quentes,
somos hoje dois estranhos,
somos frutos de uma árvore qualquer,
com um coração
e uma flecha desenhados nela
não somos mais ninguém.
{carla kassis}
Fevereiro de 2013
o sorriso,
as mãos quentes,
somos hoje dois estranhos,
somos frutos de uma árvore qualquer,
com um coração
e uma flecha desenhados nela
não somos mais ninguém.
{carla kassis}
Fevereiro de 2013
Estilhaços
uma busca incansável,
perdida dentro de si
fito os olhos na dúvida
e sigo o caminho
{carla kassis}
Fevereiro de 2013
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