Me pergunto algumas vezes,
se o fato de sempre escrever sobre a saudade
tem algum sinficado que possa ser maior do que já tê-la por perto
O fato é que durante os últimos anos
vejo-a crescer e brincar como nunca antes,
Suas características são tão presentes e fortes
Que contemplo-a sentada por entre os bancos da antiga praça
Não existe mais aquela velha fonte,
não ouço mais as risadas das conversas,
Caminho vagarosamente em minha memória
e tudo agora é preenchido por algo desconhecido,
e uma pergunta constante:
"O que existe do outro lado da saudade?"
{carla kassis}
Novembro de 2013
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